domingo, 21 de fevereiro de 2010

Para honrar compromisso

DÓ, RÉ, MI, FÁ, SOL, LÁ, SI.


JOÃO MEDEIROS

Más allá del Paraíso

Donde Melpómene y Calíope cincelan sus delicadas odas. Allá en la Hélade do todo comenzó. Eufonía de la naturaleza y el ser humano abrazados en uno solo. Lluvia, truenos, estampidas, murmullos, rumores, clamores; una cascada que se asoma en un recóndito lugar. Canto de aves; río que serpea a través de los peñascos; plegarias a los Olimpos; cencerro que tintinea en un cierto templo, en una época completamente desconocida, casi mítica. Más allá del Paraíso.

Mi alma divaga por aquellos tiempos inmemorables casi ficticios, trajina a través de las eras, se desliza tal cual agua deteniéndose como gota en cada fonema, con cada nota musical. Así, lentamente, en un ritmo cadencioso, filarmónico, modulado, donde la perfección alcanza su punto culmine. Donde todos los colores y tonos dialogan en un prisma de sensaciones. Lejos, cerca, ahora, mañana, por siempre… donde te encuentres, hacedora de la felicidad.

µουσική delicias mis oídos y atiborras mi alma. Yo pregunto, sin vos… ¿valdría la pena vivir?


JORGELINA RIVERA

domingo, 14 de fevereiro de 2010

Bom dia a todos!

Estatelou-se no chão uma cruz
e despregou-se dela Jesus.
Com os braços abertos a abraçar
uma sandália que estava por lá.

E a pombinha que estava na janela
horrorizada com toda aquela cena,
olhou com piedade pra dentro do quarto
não viu comida e foi embora num salto.

Só os descolados decolam
Só os caras errados namoram
Enquanto os certos lastimam
compõe, musicam, rimam...

Apaga o fogo da vela que a luz voltou
não gosto do cheiro queimado que fica no ar
triste parafina que evapora sem ser consultada
se queria estar entre chocolates num ovo de páscoa

Voando para a liberdade sem saber que ela existia
Sobrevoou barbaridades, três ou quatro nostalgias.
Deprimiu e enfartou-se mas também não pensou nisso.
Subitamente veio a gravidade e concluiu o seu ofício:

Derrubar a falecida ave com toda ignorância
no para-brisa de um carro que desviara duma criança
e já perdendo o controle, prestes a bater numa ambulância
o motorista num reflexo, encheu-se de esperança
Em partes por saber que seu seguro de vida era fixo
e outra, irracional, vendo o tilintar do crucifixo
Fechou os olhos e orou para o homem que
amava suas sandálias.
Franclin Adonay
Desnecessário para a sobrevivência
De todo ser dotado de inteligência

Ou que já seja vítima
do pecado original
E que, tendo em si
o germe de todo o mal

Profana sentimentos, declara imperfeições
Desfaz relacionamentos de vagas intenções

Divaga, de vagar

Hipotálamo abaixo ou
espinha dorsal acima
no fervor do primeiro beijo,
quando abrem-se as cortinas.

Na hora de admitir que errou
ao nascer pra si mesmo
de conter um vago esmo
não ter senão contexto
em que dissolver o estrago
de só ver vida, hipocampo
na amigdala outro espanto,
o tálamo percepção do medo

Avestruz, a metáfora do seu medo.

“Embora seja umas das maiores aves do mundo, “A” avestruz, incapaz de voar, enfia a cabeça no primeiro buraco que encontra á sua frente quando sente medo. Ela não sabe das pernas longas que tem, do seu poder de maratona? Para uma ave, seria a saída perfeita, correr, penaS (?), não tenho! Sou eva, não ave!

Eu, sou claustrofóbica. Sim, sou! Não,não consultei um psiquiatra,não fui diagnosticada,mas sou! O meu medo mora onde a avestruz se esconde, percebem?
Como agir , já que não há esconderijo seguro pra mim?
Meu buraco tem de ser acima, campo aberto, ar, luz...
Tentar expulsar o medo, nem!Trato-o como um inquilino, sou sua Senhoria, cobro o aluguel. Dou-lhe a importância necessária, sem o subestimar. Uso o medo,assim como ele usa a mim , sou tão ou mais esperta que ele? No fundo somos um só sujeito cheinho de medos!
O medo do medo é não provocar medo, sério!
Ele ri de mim , eu rio dele quando sentimos o mesmo vácuo "nu" estômago, as batidas descompassadas de nossos corações, traquinas, crianças !

Oração inventiva, dá certo, tente, experimente!

Sr. Medo, meu centro não é minha minha mente, nem meus sentimentos, nem minhas emoções, é, e em verdade te digo, meu centro é essência , é a minha alma imortal, testemunha de tudo que ocorre dentro e fora de mim. O que me provoca mais medo é a mulher AVEstruz que me habita . Eva e César, não você, AMÉM!”

08/02/2010.
11:00 AM. ( + ou -).

SR. ANTÔNIO (ascensorista de um prédio no centro da minha cidade)
IDADE: Nunca perguntei, mas pelas rugas, branco total dos cabelos, corpo encurvado, calculo mais de 70, senão 80. Nunca o vi em pé, sempre sentado no banquinho.

ELENA: Bom dia Sr.Antônio, como foi o final de semana?
SR ANTÔNIO: Foi bom minha querida, tomei umas e outras, meu filho fez um churrasquinho. E o seu?
ELENA: Também Sr. Antônio,sem churrasco, mas foi bom.
SR.ANTÔNIO: 18º mocinha?
ELENA: sempre né? (risos).
SR. ANTÔNIO: (sorrizinho galante).

Monstro da minha palha, um dos (cocoricó) .

Ele sabe do medo que tenho de elevador, contei num dia impossível de deixar pra lá. Se preciso for, ele vai segurar minha mão (compaixão), sei disso. Ele me consola, e eu consolo a solidão cheia de gente da caixa dele.
Sigamos Sr. Antônio...rumo? Depois do limite imposto pelo concreto...o céu, ponto final, aberto!

Beijo, Sr Antônio, esse foi procê.


MARIA MAFRA

Medo

Tenho medo,

Medo de pegar caminho errado,

Medo da estrada vazia.

Medo,

Da faca no pulso que bate

E vaza incontida sangria.

Medo,

Da veia que me falta,

Do vento que te sopra

Na noite do frio que cai

Do calor do meio-dia.

Medo,

De gente que não sabe

Que memória é vasta ferida.

Medo,

Da lembrança que traz a certeza

De que não sou feliz, ainda.

Tenho medo,

De acordar no escuro...

De não pegar o trem a tempo

De que haja outra luz, uma vida.


JOÃO MEDEIROS

Un poco de música...

De fondo escuchaba a João Gilberto y Bebel. Chega de saudade.


    





JORGELINA RIVERA

sábado, 13 de fevereiro de 2010

domingo, 7 de fevereiro de 2010

Êxito em versos litúrgicos comemoram a campanha de paz. Mais uma vez os moradores são ludibriados pela fé. Cega fé. E se a dúvida é o preço da pureza, prefiro o lamaçal.
Transbordantes estribilhos a confessar para os fiéis o que a história marcou e os homens alteraram. Metáforas, concepções, interpretações e dialetos coloquiais.
Ruínas seculares que hoje estão abaixo de nossos pés. Acima de nossa imaginação.
Antigos povoados mais modernos que o contemporâneo. Por que desaparecer? Seria o homem uma praga e alguém percebera isto? Os parasitas da terra. Lidocaína transpiro, é calor e minha fronte encharca-se. Pobre homem na casa dos vinte, na casa dos pais. Deixar de se gostar para ajudar a outras pessoas é tão inútil quanto 'fazer pézinho' num buraco para que outras pessoas escalem. Enquanto você poderia escalar e, lá de cima, ceder suas mãos. Dessa forma indicaria também os melhores caminhos, obstáculos e atalhos.

Franclin Adonay

Amo tudo que odeio

Amo,
A incoerência de um rabisco gente,
O tempo que me afeta,
A risada estridente,
A acidez do limão que trava a boca,
A síndica do prédio que é louca.
Amo,
Sobretudo minha partida,
A festa da despedida,
A lágrima reduzida,
A mala que ficou perdida,
A turbulência do vôo.
Amo,
A veia que me salta,
O sangue que me jorra,
O tecido de mal gosto que me cobre,
A raiva que me sobe,
A ternura que me invade quando o alvo é revelia,
O vento que não namora, me fustiga e arrepia.
Amo,
O vício, meu ofício,
O corte no supercílio,
A saída abrupta do ovo,
A atitude corvo que em mim habita.
A língua que fere e corta salgando a saliva,
O banquete que promovo, sem comensais e comida.
Amo o que não foi dito,
Amo o arrependido,
Amo o que é renegado,o atrevido.
Amo de soslaio, por meio,
Amo até o que não amo.
Amo quando caio livre ,o abismo,
Amo o que é posto como fracasso na vida.
Amo sem medir e sem medida,
Amo o que o mundo diz maldito ,
Amo a fobia, a pressa e a preguiça.
Amo a agonia,
A angústia, o ar que falta,
O morrer por apoplexia.

MARIA MAFRA

SE ELA MORASSE NA MINHA RUA

Se ela morasse na minha rua

Haveria menos prédios e mais música

Flores passariam sorrindo

Passarinhos floririam o caminho

O luar seria sempre presente

Teria mar e carinho a cada instante

E mesmo ausente

Se ela morasse na minha rua;


Se ela morasse na minha rua

Sairia nas calçadas de pelúcia

Pularia ladrilhos verso a verso

Só para ver Elis passar,

E o céu, confesso, ficaria mais-que-lindo

Mais azul por estar cobrindo tudo isso,

Ah!... Tudo isso

Se ela morasse na minha rua!


JOÃO MEDEIROS

El amor

Hablemos sobre aquel sentimiento tan paradójico que recibe el nombre de Amor. Para algunos considerado una enfermedad; para otros un sentimiento; también algunos seres humanos lo piensan como un castigo. Tiene múltiples definiciones, depende el ser humano, sin embargo es universal. Todos lo conocemos y lo experimentamos alguna vez en la vida.

Yo creo que todo comienza por una pequeña chispa que se enciende por algún motivo: admiración, belleza, afinidad. Aunque también hay ocasiones en las que los por qué son vanos, simplemente, nos enamoramos y punto. Con el tiempo, y casi sin darnos cuenta aquel ínfimo centelleo ya es un gran incendio que consume nuestro cuerpo y alma. Necesitamos beber más y más o de lo contrario nos sentiremos vacíos.

Como escribí en uno de mis pocos poemas: vehemencia, nostalgia, yo no sé. Las palabras son insuficientes para encontrar una definición exacta que abarque la inmensa eternidad de esta sensación. Es como volar sin tener alas, reír sin darnos cuenta, es ebullición, tranquilidad, sosiego… en ocasiones una calma continua como dijo un jazzero que admiro mucho.

Son deseos de trascender, de vivir absolutamente todo creyéndonos inmortales. Es una falta de concentración constante y encantamiento, es muy fuerte y urgente. Es rápido, precipitado, acelerado, intenso, quema, arrasa, nos muele.

Sufrir y amar van de la mano como eternos compañeros. Los que amamos lo sabemos muy bien: después de aquella intensidad y delicia nos vemos sumidos en una escarcha helada que vacía cada parte de nuestro ser. Donde sueños e ilusiones e incluso aquella palabra llamada ‘esperanza’ nos invitan a sobrevivir, pero ya no tienen lugar. Aquella nostalgia que sobra del amor hiere y entumece cada fibra de nuestro ser hasta que nuestro bienamado tiempo cura aquellas cicatrices de forma parcial.

Sin embargo, como dice Khalil Gibran: “Pero si en vuestro temor sólo buscáis la paz del amor y el placer del amor, entonces más vale que cubráis vuestra desnudez y
salgáis de la era del amor”

He dicho.

JORGELINA RIVERA

sábado, 6 de fevereiro de 2010

Um brinde ao blog!



Nicotina, cafeína.
Mais uma noite que passo em claro,
subtração total de amparo.


Suicídio fictício,
aborto de um amor alcoolizado
queria te ter do meu lado.

Mas não é bem assim: querer nem sempre é poder.
Quem tem poder nem sempre tem bom coração.
Bons corações, sofrem mais...
multiplicam dores, elevando amores sem explicação!
. . .
. .
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ps1. Lucas, parceiro de copos cheios em noites vazias.
ps2. Sei que é antiga, mas tá valendo!